Este programa fomenta o envolvimento familiar e da comunidade, é encarado com “alternativa credível às escolas convencionais e de gastos reduzidos”. De acordo com a AHEA (Alberta Home Education Association) “o homeschooling (…) não é a escola em casa (…) é um modo de aprendizagem completamente diferente baseado nas formas naturais de aprendizagem que aconteceram no período pré-escolar de cada um”. Importa também referir que neste programa “aprende-se muito mais em menos tempo e com menos esforço”.
Todavia o homeschooling diminui a papel social da escola. O facto de ter como base de apoio a worl wide web cria desequilíbrios sociais. Contudo, o homeshooling “continua a encobrir um debate em torno da velha questão (…) qual é o conhecimento socialmente mais valioso?”. As teses que apoiam a substituição do professor pela tecnologia são enganadoras na medida em que “a world wide web, se para muitos (…) é um sonho, outros (…) nem fazem a mínima ideia da sua existência”.
No caso português a inclusão do homeschooling ainda é pouco significativa todavia Maria Coelho defende que “sob o ponto de vista do desenvolvimento da criança, privá-la de contactos sociais é negativo e condiciona o processo de maturação [existindo] ainda o risco da sobreposição dos papeis de pai e professor.”
O projecto neoliberal não inova no que se refere aos conteúdos, ou seja, os conhecimentos que são ensinados não são questionados. O programa homeschooling problematiza um aspecto importante, a socialização. De acordo com os estudos realizados por Ray, as crianças que optaram pelo homeschooling, revelam níveis de ajustamento emocional e social superiores comparativamente com as crianças que se encontram em escolas convencionais. Para além disto, os defensores do homeschooling afirmam que a socialização é o ponto fulcral para as crianças que não querem ir à escola.
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