No dia 20 de Dezembro realizou-se na Escola Secundária de Vila Verde, em Braga, um encontro promovido pelo Núcleo Regional de Braga da Associação de Professores de Matemática.
Ao longo da tarde tive o prazer de ouvir duas pessoas, bem diferentes na minha opinião, mas profundamente ligadas à Matemática. Começamos com a palestra "O encanto da Matemática", conduzida pelo professor José Paulo Viana. Durante alguns minutos ele confidenciou-nos o seu gosto pela Matemática. Para além disso, partilhou connosco alguns acontecimentos que traçaram o seu percurso e despertou a nossa atenção para a enorme responsabilidade que temos em leccionar uma disciplina tão temida, na medida em que podemos marcar um aluno para sempre e o seu percurso académico pode ser influenciado. Confesso que gostei muito de ouvir o professor José Paulo, a emoção com que falava desta disciplina era contagiosa, por outro lado, também achei interessante o facto de humildemente ter reconhecido alguns erros cometidos ao longo da sua carreira. Poucos são os professores que sabem reconhecer os erros!
Na segunda parte deste encontro ouvimos o professor Luis Reis com um dos problemas mais estudados na História da Matemática "A Quadratura do Circulo". Começou por nos contar um um pouco a vida de Leonardo da Vinci e depois os trabalhos que desenvolveu de acordo com este problema. Para um melhor entendimento usufruiu do software Cabri Géomètrice II Plus. desconhecia a existência deste programa, mas achei muito interessante!
Achei que este encontro foi bastante enriquecedor a nível pessoal! Gostei de ouvir as histórias do professor José Paulo Viana bem como os estudos do professor Luís Reis. Valeu a pena participar!!
Esta ficha de leitura tem como suporte a seguinte referência bibliográfica: Gomes, Maria João; Lopes, António Marcelino. Blogues escolares: quando, como e porquê?. Esta informação foi retirada a 25 de Setembro de 2007 de https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6487/1/gomes2007.pdf.
Os autores deste texto são a Dra. Maria João Gomes, docente no Instituto de Educação e Psicologia, na Universidade do Minho e o Dr. António Marcelino Lopes, docente na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.
De acordo com o estudo realizado por estes autores, o termo blogue, de acordo com a nossa grafia, é bastante comum, encontrando-se mesmo inserido no nosso dia-a-dia. Esta inovação tem despertado a atenção e o interesse nos mais diversos meios, em particular, na educação.
A utilização desta ferramenta é vista como “uma outra forma de aprender, de ensinar, de partilhar, de publicar, de comunicar”. Verifica-se que os blogues podem ter diversas finalidades e estas têm evoluído ao longo dos tempos, tornando-se mais exigentes. Ao nível do ensino, os blogues podem aplicar-se como recurso pedagógico ou como estratégia pedagógica. Podemos constatar que os blogues podem servir para publicar informação por parte do professor e, neste caso, o professor assume um papel activo enquanto que o aluno assume um papel passivo, pois limita-se a ler, de preferência regularmente, a informação colocada pelo docente. Neste tipo de blogues os professores podem, também, abordar determinados conteúdos que foram ou irão ser abordados, aconselhar leituras complementares, disponibilizar trabalhos ou tarefas. O aluno, por outro lado, pode assumir um papel activo quando este cria o seu próprio blogue, colocando a informação que é relevante para ele. Com isto, o aluno é “forçado” a pesquisar, a ler, a analisar criticamente a informação a sintetizar e encadear as ideias. A construção deste trabalho pode ser acompanhada pelo professor e por outros alunos, colocando comentários.
A conjugação de recurso e estratégia referente aos blogues proporciona outro tipo de aprendizagens e desenvolve outras competências, nomeadamente ao nível das TIC.
No que concerne aos portefólios, “a elaboração de portefólios tem sido explorada essencialmente como instrumento de desenvolvimento pessoal e profissional dos professores e como instrumento/estratégia de aprendizagem e/ou avaliação dos alunos”. Actualmente pretende-se conjugar estas duas realidades, isto é, os blogues tornam-se portefólios digitais. Os portefólios digitais trazem inúmeras vantagens, em relação aos portefólios em papel, destacando-se, entre outras, o rápido acesso, o acompanhamento constante realizado por parte do professor.
Pessoalmente, posso constatar que a criação de um blogue é uma tarefa bastante motivadora, na medida em que desenvolvemos outras competências, tal como referi anteriormente, direccionadas para o uso das TIC. Enquanto futura professora considero que a utilização dos blogues, como portefólios digitais, traz inúmeras vantagens. Permite-me, entre outras coisas, acompanhar as diferentes características e ritmos aprendizagens que vão sendo realizadas pelos alunos, orientar e esclarecer. Colocando em prática este recurso, posso interagir com os alunos mesmo não estando em contexto de sala de aluna. Posso desafia-los a explorarem um determinado assunto, acompanhar a sua evolução e posteriormente discuti-lo no contexto de realização.
Gostaria de desejar um Feliz Natal e um
Bom Ano Novo a todos
os meus colegas de curso e professora, bem como a todos os que virão visitar os meu blogue nos próximos dias:)
Já agora espero que o velho gordo de barbas brancas seja generoso convosco, oh oh oh:)
Na revista Notícias Magazine do dia 16 de Dezembro encontrei uma notícia que aborda uma temática analisada nestaunidade curricular. Na capa da mesma revista podia-se ler "crianças na Internet". Ora este título despertou a minha atenção e resolvi saber um pouco mais. Ainda na capa, podia-se ler
"Para as novas gerações o mundo não é concebível sem recurso à net. As crianças aprendem a navegar ao mesmo tempo que aprendem a ler. Mas a net pode ser um amigo mais perigoso do que um livro. Saiba como estar informado e como proteger os seus filhos de perigos potenciais."
No interior da mesma, mais precisamente na página 5, podemos ler um comentário de Sofia Barrocas (editora executiva) sobre a relação entre a internet e as crianças/adolescentes. De acordo com Sofia Barrocas, "A internet, para a maioria dos pais do século XXI, não deveria ser um monstro desconhecido que ameaça devorar-lhes os filhos (...)". Ao longo da notícia, Sofia explora a duas realidades: o acesso à internet na procura de informação e os perigos que dela advém. Ela defende acima de tudo a comunicação entre pais e filhos, pois só assim os perigos dimunuem. Se tal não acontecer as crianças/adolescentes continuarão a refugiar-se na internet.
Pessoalmente partilho da opinião de Sofia Barrocas. Os pais não devem invadir as vidas dos filhos, mas devem conquistar um lugar e respeitar espaços. Contudo devem estar sempre alerta. A melhor forma de prevenção, nesta situação, é o diálogo entre pais e filhos!
O ProfMat 2007 realizou-se na escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade situada em Angra do Heroísmo, Açores.
Este encontro visa a promoção de partilha de experiências pedagógicas e científicas que melhorem o ensino da Matemática.
Mais uma vez as TIC tiveram o seu lugar de destaque nestas sessões. Abordaram-se iniciativas, nomeadamente, os portáteis, os quadros interactivos, as redes, as plataformas e o plano tecnológico de educação.
Abordagens de destaque:
Desta forma podemos concluir que o uso da tecnologia para o ensino da Matemática desenvolve o raciocínio e favorece a criação de situações que se assimilem à realidade. Assim sendo, os alunos sentem-se estimulados e passam a assumir um papel activo no processo ensino-aprendizagem.
Vale a pena apostar na inovação das aulas de Matemática!
Ao desfolhar a revista que acompanhou o Jornal de Notícias do passado dia 3 de Dezembro de 2007, reparei numa notícia que despertou o meu interesse.
O tema abordado era as quatros dimensões da TIC. De acordo com esta notícia:
"as TIC actuam e moldam as nossas vidas organizacionais";
"melhoram a nossa experiência individual e social";
"são o motor de mudança da Administração Pública";
"potenciam os sistemas de aprendizagem e do conhecimento ao longo da vida".
É interessante ver a grande importância que as TIC assumem na sociedade em geral e nas nossas vidas em particular. Daí a urgente necessidade em integrar as TIC no actual currículo escolar com o objectivo de inovar.
De acordo com José Tribolet, professor universitário e eleito a personalidade do ano 2007 pela Associação para a Promoção e Desenvolvimento para a Sociedade da Informação, "As Tic trazem mudanças estruturais à Humanidade".
Ao navegar pela Internet, em particular pelo site da CRIE, apercebi-me da existência de um novo software que pode ser utilizado nas aulas de Matemática. Achei que seria interessante partilhar convosco! Designa-se por geogebra. Se quiserem saber um pouco mais espreitem...
http://www.geogebra.org/help/docupt_PT.pdf
Uma das aplicações em sala de aula deste recurso é, por exemplo do conteúdo programático referente à simetria. Não acham pode ser bastante interessante?
O geogebra foi desenvolvido desde 2001 por Markus Hphenwarker. Este software conjuga o trabalho geométrico, algébrico e de cálculo numa única aplicação. Tem a particularidade de integrar potencialidades diversas e que se encontram disponíveis noutras aplicações. Comparativamente com outros softwares similares, tem a vantagem de ser de distribuição gratuita e de usar comandos simples e em português.
Como integrar as TIC no currículo?
Uma questão que, na minha opinião, é adequada à actualidade.
Vivemos na era da tecnologia e da informação e seria bastante redutor não reestruturar os actuais currículos com a inclusão das TIC bem como a sua inclusão nas práticas de um professor, independentemente da disciplina que lecciona.
O uso das novas tecnologias no ensino pode ter diversas finalidades, mas o foco é a aprendizagem do aluno, valorizando o aprender em geral e não o aprender das TIC em particular.
Penso que com a introdução das TIC seria necessário reformular os actuais currículos, na medida em que passar-se-ia a enaltecer as aprendizagens significativas e não as memorísticas; os processos que decorreram para a obtenção do conhecimento e não o resultado. A introdução das TIC implicaria uma transformação nas metodologias de ensino, com o objectivo, fazer com que o aprendiz aprenda, motivando-o para aprender.
Com esta inovação, a introdução das TIC no currículo, o professor poderia adoptar estratégias diversificadas de acordo com as dificuldades dos seus alunos; combinar o conteúdo a leccionar e o grau de envolvimento dos alunos; orientar os alunos para saberem seleccionar a informação adequada.
Hoje em dia, na minha opinião, as TIC são vistas como uma disciplina específica e que não abrange todas as outras. Quando era estudante do ensino secundário, tinha uma disciplina ITI (introdução às tecnologias de informação) que assumia esse mesmo papel, era uma disciplina isolada de todas as outras. Actualmente, enquanto aluna da licenciatura de matemática – ensino, considero que as TIC podem ser incluídas numa aula de matemática, no currículo de matemática. Se existisse esta combinação, entre as TIC e as outras disciplinas, os alunos teriam muito mais sucesso e estariam mais entusiasmados e com vontade em aprender. Confesso que, até chegar a este nível da minha escolaridade, também sentia muitas dificuldades em entender como seria possível planear uma aula diferente daquilo a que estava habituada, isto é, diferente do método tradicional/expositivo. Mas agora, depois de tudo o que já aprendi e depois de verificar que é possível conciliar as TIC com a Matemática, é-me difícil aceitar a passividade/falta de interesse com que a maioria dos professores planifica as suas aulas.
Enquanto futura professora, considero que é muito importante utilizar os softwares a que temos acesso para leccionar um determinado conteúdo. Desta forma, podemos utilizar diversos programas matemáticos, como por exemplo, o Mathematica, NuCalc, MATLAB, R, sketchpad, que podem ajudar os alunos a construírem o seu próprio conhecimento. Relativamente à forma de comunicação, podemos utilizar a plataforma Moodle, que ajuda a orientar o processo ensino/aprendizagem, permite conversas no chat e neste podem ser esclarecidas dúvidas mesmo estando a consideráveis distâncias. Através deste útil instrumento pode-se também acompanhar a evolução dos alunos nas suas aprendizagens. Outra ferramenta útil, é a construção de “blogues”, estes portfólios digitais ajudma a que o professor entenda as dificuldades dos alunos e desta forma os possa ajudar. Com estes recursos os professores têm uma nova missão, desafiar os alunos a construírem o seu conhecimento, a desenvolverem o raciocínio.
Assim sendo, as TIC devem “caminhar” com o currículo, devem entrelaçar-se, tendo sempre como principio fundamental a melhoria do processo educativo.
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